terça-feira, 6 de outubro de 2020

Como é fazer Terapia?

Como é fazer terapia? Você já se interessou ou se interessa em fazer?

Vale a pena ficar ligado nesse vídeo!!!


quinta-feira, 5 de setembro de 2019

COMPLEXO MATERNO



O complexo Materno, tem uma prevalência enorme, tanto em homens como em mulheres, independente de estado sócio econômico, cultura etc.
A mãe, sempre será de extrema importância na vida de todos nós, ou quem fez ou faz esse papel.
Tem uma “mística” por trás dessa maternagem, desse ser tanto idolatrado e colocado muitas vezes em um patamar de “Deus”, de Soberana, de intocável, tamanho fascínio que esse ser desperta e está enraizado em nossa psique.
Por essas e outras, que esse ser, pode assumir nos traços de personalidade de uma pessoa, algo enriquecedor, bom, de afeto ou em contrapartida (seu lado sombrio), de nefasto, de falta de afeto, de todo tipo de registro ruim, baixa estima, descaracterização de si mesma, etc etc.
Portanto, resolvi fazer uma série de vídeos sobre o “Complexo Materno” no meu canal do Youtube.
Se você ainda não viu assistiu, vale a pena conferir, assistir e poder se entender melhor, ou compreender melhor quem está a seu lado, muitas vezes marido ou esposa, amigo ou amiga etc.
Inclusive vale muito a pena, incentivar para que essa pessoa procure ajuda, encorajá-la a enfrentar esse problema tão destrutivo na vida de quem desenvolve esse complexo. Afinal de contas, o complexo trás junto a depressão, a ansiedade, o complexo de inferioridade, Fobias etc.
Deixo aqui o link para a parte 1 da série de vídeos sobre essa temática, são ao todo 5 vídeos sobre o Complexo Materno.
Se você gostar, não deixe de se inscrever no canal, dar o seu like e inclusive compartilhar com as pessoas do seu meio social ou familiar.
Vale a pena conferir
Canal Espaço Psyche



terça-feira, 12 de março de 2019

ESPAÇO PSYCHE



ESPAÇO PSYCHE




            A proposta do Espaço Psyche, é divulgar  o universo da psicologia e tudo o que envolve o ser humano, artes, cultura, comportamento da maneira mais simples e objetiva possível.
            Ainda hoje, muitas pessoas, tem fantasias a respeito da Psicologia, se é só para doido ou quem tem problema sério é que precisa fazer terapia,  quando devo procurar ajuda e se realmente vale a pena procurar essa ajuda, inclusive o que compete ao psicólogo e ao psiquiatra (qual a diferença) etc.
            Em um mundo globalizado, com excesso de informação, muitas vezes como confiar na informação? Como se informar de uma maneira prática, objetiva, clara e segura sobre as mais diversas temáticas da vida de todos nós? Com saúde não se brinca;
            Exatamente por tudo isso, com a pretensão de ajudar nessa missão de informar que esse canal foi criado.
            A intenção é informar de uma maneira que independente do grau de instrução, cultura e faixa etária, as pessoas possam compreender melhor sobre sí mesmas, ajudar a desmistificar, contribuir para que cada vez mais pessoas possam ter acesso ao universo psi e quem sabe ajudar as pessoas que passam por alguma dificuldade a procurarem ajuda, a se libertar da culpa, de sentimentos ou grilhões que até o presente momento o aprisiona.
            Obviamente será um espaço de reflexão, de discussão sobre todos os assuntos, inclusive e principalmente as temáticas sugeridas por todos os seguidores (ou não seguidores). Você pode sugerir, você pode perguntar. Você pode questionar.
            O convite está feito. Sintam-se todos convidados e recebam as boas vindas desde já para fazer parte do nosso canal.           
            Inscrevam-se!!
            Abraços

LINK: https://www.youtube.com/channel/UCVwh4SNV2yyi7y8eechkmFQ




 

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

SOMATIZAÇÃO
DESESPERO DO INCONSCIENTE






            Toda doença é um complexo. Seja um complexo familiar ou pessoal. Algumas teorias apontam, que devemos descontar doenças que podemos adquirir por vírus ou bactérias, adquiridas no ar. No entanto, também será um complexo quando consciente ou inconscientemente nos expomos ao risco do contágio.
            Para entendermos o que é Somatização ou Somatizar, precisamos entender o ser humano como de fato ele é. Somos um ser completo que não está dividido entre mente e corpo. Essa dicotomia não existe. Mente e corpo, estão unidas, formando uma totalidade. Isso posto, um influi sobre o outro de forma automática e irrestrita, não sendo possível, dizer que meu corpo está doente e minha mente sã, ou vice e versa.
Somente quando precisamos ser didáticos, “separamos” mente e corpo para oferecer talvez uma melhor compreensão.
          Portanto, o que é somatização? Por que acontece isso? O que fazer para não somatizar? Obviamente não pretendo esgotar essa temática com esse pequeno artigo sobre assunto tão complexo e abrangente. Mas jogar uma luz sobre o assunto, uma vez que cada vez mais, a incidência vem crescendo (América Latina responde pelo maior número de somatizações).
          Nossa totalidade, sempre ira buscar o equilíbrio. Nosso bem estar, nossa saúde depende desse equilíbrio. Funcionaremos melhor, teremos mais qualidade de vida quando tudo estiver equilibrado. Porém quando algo acontece em nossas vidas que coloca esse equilíbrio em risco, a psique soa o alerta. Separando agora mente e corpo (apenas com a finalidade de sermos didático), se ficarmos sem beber água por um tempo considerável, nosso organismo fica desidratado e experimentamos o sintoma da sede que nos alerta para a necessidade de bebermos água e dessa forma voltamos a ficar em equilíbrio, em harmonia (homeostase). Da mesma forma (separando para ser didático), nossa psique inconsciente manda avisos quando algo acontece conosco, que nos desestabiliza, que nos afeta de forma significativa e nos perturba. Enfim, que nos desequilibra (noticia ruim, decepção, traição, sentimento de desamparo, culpa).
        Antes de eu elucidar com alguns exemplos como pode ocorrer as somatizações, vou parafrasear a charge da Mafalda; “Pra onde vão nossos silêncios quando deixamos de dizer o que sentimos?”
        Para onde vai nossos sentimentos como mágoa, raiva, ressentimento, medo, desejo de vingança, inveja, culpa etc, quando não sabemos lidar com eles? Quando os negamos, quando muitas vezes nem percebemos que experimentamos esses sentimentos todos, o que acontece? A resposta obviamente é que vai para o corpo, somatizamos toda essa problemática. Uma vez que não conseguimos elaborar, experenciar tudo isso, e consequentemente transformar, dar um novo significado para enfim resolvermos essas questões, a somatização é um caminho.
          E por que algumas pessoas tem maior facilidade/probabilidade em somatizar do que outras?
      Talvez os dois autores que mais contribuíram com a pesquisa em psicossomática, foram Pierre Marty e a Joyce McDougall. Ambos trouxeram os conceitos de “pensamento operatório” e “desafetação” respectivamente.
           Tentando resumir da maneira mais sucinta possível, ambos afirmam que essas pessoas que somatizam, estão relacionados a uma desarmonia afetiva, ocorridas na primeira infância, devido a uma falha materna, seja por conta de uma mãe super protetora, ou negligente. Mães autoritárias, deprimidas, que de alguma maneira, não se mostraram capazes de proteger seus filhos das tensões que os acometeram no início da vida.
         A mãe deve proteger a criança das tensões exteriores, e deve interpretar a comunicação primitiva e inclusive nomear os estados afetivos do bebê. Dessa forma, irá promover a progressiva dessomatização do aparelho psíquico. Faço um adendo aqui para dizer que, quando há uma falha materna, mas um pai presente que faz esse compensatório (amor, carinho, atenção), a criança pode se livrar desse caminho ou minimizar seus efeitos sobre o psiquismo da criança.
           Portanto, esses indivíduos propensos a somatizar (devido segundo os autores citados, decorrente de uma falha materna, na relação mãe/bebê) tornam-se pessoas que não conseguem perceber a comunicação do inconsciente, que se manifesta de diversas maneiras, como insights, sonhos, sincronicidades, alguns sintomas de alguma doença, mas quando procuram o médico o mesmo não encontra nada que justifique. Pessoas que o inconsciente não consegue se comunicar mediante o emprego de representações simbólicas, tende a encontrar no corpo sua única possibilidade de expressão. Inclusive relatam que praticamente pararam de sonhar. São pessoas que costumam estabelecer vínculos afetivos pouco significativos e sustentam relacionamentos quase sempre superficiais. No entanto, o psiquismo de pacientes somáticos, não se encontram totalmente desligados do inconsciente, porém não estão satisfatoriamente conectados.
        Muito frequentemente também, pessoas que não tem esse funcionamento descrito acima, também podem adoecer, somatizar, na medida em que a pessoa percebe, mas no entanto, recalca. A pessoa faz “vista grossa” para os alertas do inconsciente. É como se dissessem: “Ok, sei que tem algo errado comigo, mas bola pra frente, vamos levando”. Essa pessoa fatalmente cedo ou tarde irá adoecer também.
Voltando ao perfil, das pessoas que tem a tendência a somatizar como descrevi acima, o indivíduo por exemplo (apenas exemplos que podem acontecer, sendo que a simbologia não é fixa, varia de pessoa para pessoa), sente um sintoma de desconforto abdominal, gastrite, mas a mesma não percebe, não consegue relacionar que pode estar negligenciando sentimentos. A pessoa pode sofrer de infecções frequentes na garganta e não percebe, não relaciona que está engolindo muito sapo, devido muitas vezes ao simples fato de não conseguir dizer “não”. Ou ainda, experimenta fortes dores no joelho, dificultando o seu andar e sua flexibilidade, mas não relaciona, tem dificuldades para perceberem e admitirem que ela mesma está sendo muito rígida (consigo mesma ou com os outros), arrogante, intransigente etc. Pessoas que desenvolvem um problema no rim e não associam ao fato dela não estar “filtrando” bem o que chega até ela. É o tipo de pessoa que se importa muito com a opinião dos outros, que leva tudo muito a sério, que se deixa afetar por tudo que está a sua volta, não separando, não eliminando as “impurezas” do que serve ou não serve para a sua vida. O que devo me importar e o que não devo.
Cada vez mais me deparo com casos de somatização, seja em meu consultório ou em meus atendimentos no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas. E essa problemática é muito relevante para não ser levada a sério.
Na análise podemos apontar essas questões para as pessoas que aos poucos vão percebendo, tomando consciência do que está acontecendo, qual complexo em sua vida é o responsável pelo seu adoecimento. Dessa maneira, a pessoa tem uma oportunidade de ressignificar a sua vida, de entrar em contato com essas questões inconscientes que o fez adoecer. O mesmo pode se proteger e consequentemente resolver os conflitos que se continuarem “soltos” no inconsciente, podem fazer com que a pessoa venha adoecer de forma grave ou até mesmo de forma fatal.
         Se nada for feito a respeito, o inconsciente pode não mais encontrar uma válvula de escape, uma maneira de se fazer entender, e aí fatalmente iremos adoecer, podemos somatizar uma doença e não apenas um sintoma que os médicos simplesmente não encontram a causa, mesmo fazendo muitos exames. Com o inconsciente não se brinca!!
      Caro leitor(a), você consegue perceber, identificar e interpretar seus sentimentos? Você consegue entender a linguagem simbólica do inconsciente? Se sim, tem respondido ao seu inconsciente ou tem negligenciado?
          Olhando para a sua vida, você sabe responder a questão da Mafalda: “Pra onde vão nossos silêncios quando deixamos de dizer o que sentimos?”

Como é fazer Terapia?

Como é fazer terapia? Você já se interessou ou se interessa em fazer? Vale a pena ficar ligado nesse vídeo!!!