segunda-feira, 17 de setembro de 2012

JOGO PATOLÓGICO


JOGO PATOLÓGICO


O Jogo Patológico (JP) é um transtorno psiquiátrico classificado atualmente no Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (DSM-IV), 1994 (está localizado no capítulo 14), como um dos “transtornos de controle de impulsos não classificados em outro local”.
Em minha experiência no Ambulatório do Jogo Patológico (AMJO) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IPQ-HC-FMUSP), tenho verificado principalmente relatos de situações de falência patrimonial, problemas familiares como separações, problemas psicológicos e sociais. Relatam ainda, não se sentirem mais úteis e que perderam totalmente a sua dignidade por conta das dificuldades advindas do jogo.
Uma característica em comum nos relatos é a incapacidade de conseguir controlar seus impulsos em jogos de azar (mal-adaptativo), como por exemplo, loterias, corridas de cavalo, bingo e vídeo-bingo, jogo do bicho, que se caracterizam por não envolverem estratégias, nem nenhum tipo de técnica ou habilidade especial, pois o resultado do jogo é determinado pelo acaso, é imprevisível, aleatório, que não se pode controlar.
No entanto, muitos acreditam ter uma relação particular com a sorte, e o jogo passa a ocupar a maior parte de seu tempo, chegando a passar várias horas dentro de uma casa de bingo sem que o mesmo se questione sobre sua condição, sem nenhuma crítica a respeito. Perdas são encaradas como reversíveis mediante novas apostas e cada vez maiores.
O JP está também associado a muitos comportamentos de risco para a saúde das pessoas como; sedentarismo, comportamento de risco para doenças sexualmente transmissíveis, atos ilegais para financiar o jogo, estresse, e abuso de álcool e nicotina.
O tratamento com jogadores patológicos atualmente é predominantemente psicoterápico, seja individual ou em grupo, sendo que não existe ainda uma medicação para o JP, uma vez que os estudos em relação ao tratamento farmacológico ainda não são conclusivos. No entanto, devido a sua elevada ocorrência de co-morbidades, torna a avaliação psiquiátrica muito importante, e eventualmente alguma medicação seja prescrita para tratar dessas co-morbidades, como por exemplo a depressão. 
No entanto, apesar da “personalidade padrão”, em relação as características dos jogadores patológicos, não se pode esquecer de mencionar que cada indivíduo é único, com um histórico de vida singular e que ao longo de sua vida, no desenvolvimento do ego, enfrentam de maneiras diferentes, os vários estímulos externos, mediante a sua cultura e interação social, bem como lida com seus estímulos internos (complexos).
Carl Gustav Jung (1910), diz: A liberdade do eu cessa onde começa a esfera dos complexos, pois estes são potências psíquicas cuja natureza mais profunda ainda não foi alcançada”
Para Jung o complexo possui uma energia de tal valor, que supera às vezes as intenções conscientes, assumindo por vezes o controle do ego, com energia psíquica suficiente para assumir o controle de maneira que estar “em complexo” é, em si mesmo, um estado que pode inclusive levar a uma dissociação do ego nos casos mais intensos.
Essa dificuldade com o jogo de azar (patologia) que muitas pessoas enfrentam na vida (quase nunca compreendida pela família que vê o jogador como “sem vergonha”), tem tratamento. É importante buscar ajuda, para dessa maneira, compreender o “motivo inconsciente” que o faz jogar e perder o controle muitas vezes sobre sua própria vida, perdendo algumas vezes o emprego, sua auto-estima, a vontade de viver (suicídio), se afastando das pessoas que ama etc.
O sofrimento causado pelo jogo é muito intenso tanto para o jogador quanto para seus familiares e pessoas de seu convívio social. Coragem e força de vontade são de muita valia para qualquer tipo de tratamento.
Caso seja essa sua situação, procure ajuda, vale a pena!!

segunda-feira, 6 de agosto de 2012


O MITO DE SÍSIFO


Resumindo o máximo possível do mito; Sísifo, era rei da Tessália e de Enarete, era o filho de Éolo. Sísifo tinha a reputação de ser o mais habilidoso e esperto dos homens e por esta razão dizia-se que era pai de Ulisses. Sísifo despertou a ira de ninguém menos do que Zeus quando contou ao deus dos rios, Asopo, que Zeus tinha sequestrado a sua filha Egina. Então Zeus mandou o deus da morte, Tanatos, perseguir Sísifo, mas este conseguiu enganá-lo e prender Tanatos. A prisão de Tanatos impedia que os mortos pudessem alcançar o Reino das Trevas, tendo sido necessário que fosse libertado por Ares. Apesar de sua peripécias, Hermes, o deus mensageiro e condutor das almas para o Além, decidiu então castigá-lo pessoalmente, infligindo-lhe um duro castigo, pior do que a morte. Sísifo foi condenado para todo o sempre a empurrar uma pedra até ao cimo de uma montanha, sendo que a mesma sempre antes de chegar quase ao topo, sempre escorregava e caia novamente. Este processo seria sempre repetido até à eternidade.
Minha reflexão se baseia no fato do que acontece, qual o real motivo que levam as pessoas, sempre em maior quantidade a não conseguir terminar o que começam. Quem nunca ouviu falar ou conhece uma pessoa(s) (ou esta vivendo essa experiência) que dizem: “Amanhã começo minha dieta e dessa vez vou até o fim”? Ou ainda “Mês que vem deixo esse emprego que me consome e mudo minha situação”, “Ano que vem começo um curso em uma faculdade e dessa vez vou até o fim, não vou desistir no meio do caminho”, ou perto da virada do ano, geralmente cercado de familiares e amigos pulam as sete ondas e dizem com toda a convicção: “Ano que vem tudo será diferente, vou dar uma guinada na minha vida e tudo que me faz mal e me prejudica vou deixar para trás e viver muito melhor”.
Os exemplos são muitos, no entanto nada acontece (ou quase nada), sempre se repetindo a mesma história de fracasso ou frustração. O que a faz desistir? Por que quando está quase conseguindo a pessoa desiste? Por que sempre começa algo bem, entusiasmada e aos poucos o desânimo bate e ela mais uma vez sucumbe e desiste? (pedra rola montanha abaixo).
Podemos refletir o que aconteceu e ainda acontece na vida dessas pessoas para viverem como Sísifo, sempre despendendo muita energia, mas nada mudando no final.
Quais conteúdos inconscientes a “tomam”, a “possuem” para que ela repita sempre as mesmas histórias de fracasso? Será o medo da vitória, do Sucesso? E se for, por que o medo da vitória?
No consultório, tenho acompanhado algumas pessoas com essa dificuldade e quase sempre percebo que na maioria das vezes (não é 100% dos casos), muito do que ela viveu na infância, no convívio com os pais, (quase sempre autoritários e controladores), muitas vezes rebaixam seus filhos com palavras como: “você nunca vai ser ninguém”, nunca vai ter sucesso na vida”, “você vai ser sempre um fracasso se não fizer o que eu mando” etc etc.
Nem sempre é fácil entrar em contato com o verdadeiro “mito interior”, nosso verdadeiro complexo e enfrentar de frente “a ira dos Deuses” e finalmente conhecermos/compreendermos o que nos paralisa, nos faz deixar a pedra rolar, e dessa forma podermos colocar a pedra no cume da montanha e acabar com tamanho “destino trágico”.
Mas o melhor de tudo é que podemos mudar esse “destino”, ressignificar nossos mitos internos, percebendo aos poucos quem realmente somos e dessa forma adquirirmos a consciência de que não somos “esse fracasso” que quiseram nos vender e que claro, acabamos acreditando e por isso mesmo vivemos dessa forma.
Para isso temos que ter a coragem, de não querermos nos auto-enganar querer trapacear nós mesmos e aos outros (como Sísifo que queria vencer a própria morte) e olharmos para dentro de nós a procura de compreensão e finalmente resolução desse complexo, desse mito de Sísifo que atua dentro de nós e nem sabemos o real motivo.
Coragem é o que precisamos a principio para admitirmos para nós mesmos, que essa dificuldade que vivemos não é um vaticínio perpétuo como no caso de Sísifo. Devemos nos conhecer cada vez mais, para que possamos no final, sermos quem realmente somos (torne-se si-mesmo – Self).

domingo, 1 de julho de 2012

MITO DE PROCUSTO


             Procrusto era um bandido que vivia na serra de Elêusis. Em sua morada, ele tinha uma cama de ferro, que tinha seu exato tamanho, e recebia todos os seus convidados, os viajantes e os fazia deitarem em sua cama. Se as pessoas  fossem demasiados altos, ele amputava o excesso de comprimento para ajustá-los à cama, os de pequena estatura, eram esticados até atingirem o comprimento suficiente. Ninguém sobrevivia, pois nunca uma vítima se ajustava exatamente ao tamanho da cama.
            Procusto continuou seu reinado de terror até que foi capturado pelo herói Teseu que, em sua última aventura, prendeu Procusto lateralmente em sua própria cama e cortou-lhe a cabeça e os pés, aplicando-lhe o mesmo suplício que infligia aos seus hóspedes.
            O mito de Procusto, representa a intolerância do homem em relação ao outro. Essa intolerância esta nas mais variadas situações como credo religioso, questões culturais, politicas e econômicas que ao longo da história, justamente essa intolerância com o semelhante levou a humanidade a declarar muitas guerras e com isso muitas vidas foram ceifadas, tudo porque uma pessoa ou sistema politico por exemplo, “não esta dentro dos padrões” de alguém ou grupo que se acha superior (Nazismo) etc.
            Minha reflexão reside no Procusto que pode habitar em cada um de nós na medida que não aceitamos ou julgamos alguém pela sua aparência, pela sua escolha partidária, credo religioso, pela roupa que ela usa, se esta “gorda ou magra demais”, se fala alto ou baixo demais, se é extrovertida ou tímida demais. Por que insistimos tanto para que o outro pense e se comporte como nós? Por que temos a presunção de achar que sabemos o que é melhor para o outro? Será que conseguimos reconhecer em nós os possiveis momentos que estamos sendo “Procusto” e colocando o outro para “deitar em nossa cama”?
            Penso que os meios de comunicação, principalmente os de massa como televisão, rádio e internet por exemplo, tem nos “esticados” ou nos “amputados” para que sigamos um padrão ditado por alguém que com certeza esta lucrando (em todos os sentidos) muito com isso.
            Outro meio cruel de “sermos Procusto” reside no fato de nós mesmos nos mutilarmos achando que não somos bom o bastante e com isso sofrermos na mesma medida em que deixamos de ser quem realmente somos e pelo simples fato de abdicarmos do que realmente desejamos para (deitar na cama) “nos encaixarmos” no padrão e expectativa de alguém, seja lá quem for esse alguém (marido/esposa, amigo, padre, sociedade em geral).
 Como psicólogo, faço inclusive um alerta para meus colegas de profissão, principalmente aqueles que como eu recebem pessoas em seu consultório ou hospital etc, para que não deite o seu paciente na cama de nenhuma abordagem, de nenhum desejo seu (contra-transferencia). Não podemos (pelo menos não deveriamos), colocar uma abordagem ou técnica na frente do fenomeno real que se mostra/apresenta no relacionamento com nosso paciente (não que a abordagem não seja importante para o profissional). O respeito que devemos ter por cada um deles está acima de qualquer “desejo” ou presunção de nossa parte de supostamente acharmos “que sabemos o que é melhor para ele(a)". Nas palavras de Jung: “Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana”.
          Portanto, convido a todos para refletirmos sobre a intolerância com o nosso semelhante, por conta de nossas diferenças culturais, partidárias, por termos opiniões e gosto pessoal diferente do outro, bem como desejos etc etc.
Cada um que deite em sua própria cama.

domingo, 24 de junho de 2012

FILME CISNE NEGRO - BLACK SWAN
 



Todos nós, temos um lado “sombrio”, um lado “negro” de nossa personalidade que na maioria das vezes não queremos ver, reconhecer, admitir, enfim “integrar”. O pior dessa história reside no fato de quanto mais resistirmos a nossa “sombra”, mais nossa jornada (individuação) se torna difícil e penosa.
No filme Cisne Negro, podemos perceber o quanto uma pessoa que passou a “vida toda” negando, resistindo sob a influência de uma mãe controladora, seu outro lado.
A jovem bailarina Nina é escalada, ganha o papel para ser a bailarina principal e representar o Cisne Negro. Ela exibe com leveza, grandiosidade e “perfeição” o Cisne Branco, porém, o Cisne Negro ela tem grande dificuldade de interpretar, uma vez que remete seu lado que fora e é “negado” por ela.
O filme mostra com cenas fortes e de tirar o fôlego, uma jovem que vai a cada dia tendo que “enfrentar” seu lado sombrio, que acaba exigindo dela se libertar da influência nefasta de sua mãe (complexo materno), exigindo que ela se torne também uma pessoa forte e que saiba dizer não quando for necessário, que exige que ela se torne adulta, mulher provocante e ousada, que tenha autonomia, que não seja “boazinha”, “cordeirinho” de ninguém e possa cresçer em todos os sentidos, lutando por seus objetivos, se livrando “da sombra” da mãe, para poder ser ela mesma.
Ela conta com a grande ajuda de uma amizade permeada por competição e rivalidade e a do diretor do balé para instigar e ajudá-la a “liberar”, integrar aspectos de sua personalidade que ela nega e resiste inconscientemente, como ser provocante, ousada, que tenha coragem para se soltar e tornar-se ela mesma, levando Nina de encontro a sua sombra.
Com isso, ela entra em conflito consigo mesma (sempre necessário no processo), com sua mãe, com suas crenças e aos poucos vai integrando o seu outro lado e podendo ser uma pessoa mais completa, mais verdadeira, tornando-se quem ela realmente é (Self) e não uma marionete da mãe, uma máscara em tempo integral onde quer que ela vá.
Quanto mais nos conhecermos, quanto mais aceitarmos que também temos um lado as vezes egoísta, maldoso, rude, medroso, vaidoso etc, melhor nos relacionaremos com nós mesmo e claro, com os outros, uma vez que iremos diminuir consideravelmente nossas projeções, nossos próprios conteúdos inconscientes (sombra) nas pessoas. C.G.Jung diz: “Conhecer a sua própria escuridão, é o melhor método para lidar com a escuridão dos outros”. Do contrário, podemos entrar em contato com o potencial ameaçador e destrutivo da sombra (psicoses, depressão, angustias, fobias etc), além do fato de que será sempre o outro o mesquinho, egoísta etc.
Vale ressaltar que em nossa sombra, não existe apenas aspectos que consideramos negativo, consiste também de aspectos e qualidades consideradas positivas, só que não desenvolvidas em nossa personalidade dominante (ego), como talentos e potenciais dos mais variados.
Reconhecer em nós mesmo nosso lado sombrio, nos ajudará a ser uma pessoa melhor em todos os sentidos, uma vez que sempre que deixamos de ser realmente quem somos, iremos sofrer: “O que não enfrentamos em nós mesmo, encontraremos como destino” C. G. Jung.

terça-feira, 19 de junho de 2012



RELIGIOSIDADE E CURA: A fé como auxiliar no enfrentamento criativo da doença.
RELIGIOSITY AND HEALS:   Faith and creative help in fighting the disease

Autor: Edilson Oliveira Braga, Joyce Roberta dos Santos e Izildinha Konichi

Neste estudo, abordaremos a questão da religiosidade/espiritualidade e sua possível influência no processo de cura, discutindo o quanto ter fé é relevante na cura. Nossa pesquisa discutirá a grande importância da religiosidade/espiritualidade para o ser humano. 
Partimos do pressuposto de que a fé é importante auxiliar no processo cura uma vez que a necessidade de crer em algo que transcenda o ego é, segundo a psicologia analítica, um fator arquetípico.
Por meio de uma revisão de literatura, elaboraremos uma pesquisa teórica levando em consideração os pressupostos da psicologia analítica sobre a temática.
Palavras-chave: fé, cura, religiosidade, espiritualidade.  

Abstract
In this study, we Will approach the questiono f the religiosity/spirituality and its possible influence in the cure process, arguing how much to have faith is excellent in the cure. Our research will argue the great importance of the religiosity/spirituality for the human being.
We leave of the estimated one of that the faith is important to assist in the process cure a time that necessity to believe in that it exceeds the ego is, according to analytical psychology, a arquetípico factor.
By means of a literature revision, we will elaborate a theoretical research taking in consideration the estimated ones of analytical psychology on the thematic one.
 Key words: faith, cure, religiosity, spirituality.

Aos interessados nesse artigo que trata da temática Fé e Cura, enviarei mediante solicitação. 




sábado, 16 de junho de 2012


 
Alcoolismo

O consumo de álcool faz parte do cotidiano de grande parte da população mundial e seus efeitos e risco à saúde vem sendo observados e estudados em diferentes países. O uso do álcool é cultural, permitido em quase todas as sociedades do mundo todo. Propagandas são inclusive, cada vez mais chamativas, o que pode colocar em risco a população de maior risco para o consumo, que são os adolescentes e os adultos jovens.
Os problemas relacionados ao álcool são responsáveis por mais de 10% dos problemas totais de saúde no Brasil (Meloni e Laranjeira, 2004).
            De acordo com o Ministério da Saúde (2004), o Alcoolismo é o maior problema de Saúde Pública:
”O uso do álcool impõe às sociedades de todos os países uma carga global de agravos indesejáveis e extremamente dispendiosos, que acometem os indivíduos em todos os domínios de sua vida.”

            O uso abusivo de álcool, também causa mais anos perdidos de vida, seja por mortes ou prejuízos de diversas naturezas, mais do que o uso de tabaco e outras drogas ilícitas (WHO, 2004).    
            Segundo (Griffith Edwards et al; 2005), o consumo abusivo e prolongado de álcool, pode ser a causa para alguns transtornos neuropsiquiátricos, como “Delirium tremens, Alucinose alcoólica, transtorno psicótico com delírios, síndrome Wernicke-Korsakoff” entre outras.  
Em se tratando do físico, destaque para: distúrbios gastrenterológicos – Esteatose (Fígado gorduroso), Hepatite alcoólica e Cirrose alcoólica. Além de Pancreatite crônica, gastrite, úlcera péptica, Cânceres, doenças cardiovasculares, encefalopatia hepática, distúrbios metabólicos etc (Griffith Edwards et al; 2005).
Um amplo estudo no Brasil, aponta que em 2005, o uso na vida de Álcool nas 108 maiores cidades do País foi de 74,6%, porcentagem maior que em 2001 com 68,7%. Comparando com outros países, foi inferior aos 86,5% no Chile e 82,4% nos EUA. Ainda no mesmo estudo, no ano de 2005, a prevalência de entrevistados classificados como dependentes de álcool alcançou 12,3% da amostra, sendo maior para o sexo masculino (19,5%) do que para o feminino (6,9%). A proporção de dependentes de álcool em relação ao uso na vida mostra que, aproximadamente, para cada seis pessoas do sexo masculino que faz uso na vida de álcool, uma fica dependente. A proporção para o feminino é de 10:1. (Carlini, E.A; et al 2005).
Apontado, como maior problema de saúde pública, o uso, abuso ou a dependência de álcool, requer portanto um diagnóstico preciso, bem como um tratamento adequado para um melhor prognóstico.


           
           
            Aos interessados, posso enviar o artigo completo mediante solicitação.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Sejam Todos Bem Vindos

Olá pessoal, começo hoje meu blog com a finalidade de apresentar reflexões voltadas a psicologia e tudo que a envolve. Espaço que pretendo deixar aberto para discussão com respeito e ética. Responderei a todos. Obrigado

Como é fazer Terapia?

Como é fazer terapia? Você já se interessou ou se interessa em fazer? Vale a pena ficar ligado nesse vídeo!!!